KALI SILAT

  • O QUE É KALI?
KALI é a arte marcial originária das Ilhas Filipinas baseada em conceitos simples, que podem ser aplicados tanto em armas quanto em técnicas desarmadas. Somado ao SILAT de origem Indonésia, o Kali Silat é uma rica arte que desenvolve agilidade, flexibilidade, velocidade e coordenação motora. Também pode transformar o praticante, se este quiser,  em um guerreiro.

  • FILOSOFIA E SURGIMENTO DA ARTE
As ilhas Filipinas são um imenso arquipélago com 7107 ilhas. São localidades belíssimas, com grandes paisagens naturais, principalmente praias.
Séculos antes do nascimento de Cristo, as tribos existentes guerreavam entre si sem nenhum tipo de norma, sempre buscando a morte do inimigo. Como nesta região existem metais em profusão, praticamente todos andavam armados com lâminas. Os meninos, ao se tornarem homens, recebiam uma grande faca, geralmente uma Kris (arma de lâmina ondulada), para proteger a família e a tribo.
Não era raro se voltar para casa com a cabeça do inimigo na mão, trazendo-a para encolher e utilizar como decoração. Os filipinos já tinham um sistema organizado de combate, o Kali. Geralmente estes sistemas eram calcados na Kris (uma lâmina ondulada, que faz um sangramento mais abundante), no Bolo (machete), e no Balaraw (um tipo de adaga).
Neste ambiente inóspito, no qual os filipinos não tinham ainda senso de nação, os espanhóis foram conquistando aos poucos, pelo famoso método romano de “dividir e conquistar”. Porém, depois que as ilhas foram batizadas de Ilhas Filipinas, em homenagem ao rei Felipe da Espanha, o senso de nacionalismo começou a crescer, e as técnicas mortais de combate com lâminas – contando com séculos de desenvolvimento – começaram a ser utilizadas pelos combatentes revolucionários.
Neste período histórico, os ocidentais viram pela primeira vez a selvagem e perigosa arte de combate filipina. Esta arte foi se desenvolvendo, até chegar a um alto refinamento técnico e prático, tendo como força motriz às revoluções internas que aconteciam quase que diariamente.
Durante séculos, os filipinos foram proibidos de usar espadas e facões, e por isso treinavam com bastões de rattan (um material semelhante a um bambu), e faziam anotações das estratégias e táticas nas paredes, usando o alfabeto Alibata (alfabeto antigo na língua Tagalog). Além disso, observando o treinamento dos espanhóis com armas, aprenderam suas técnicas, e somando-as aos movimentos nativos do Kali, criaram um conjunto de técnicas, tácticas e estratégias ainda mais eficaz e letal para conflitos de vida ou morte. As técnicas originais do Kali, Sinawalli, mano y daga, entre outras, foram somadas e adaptadas à estratégia Espada Y Daga dos espanhóis e as noções de ângulos de ataque.
Esta filosofia de aprender com os demais povos, mastigar, aperfeiçoar e fazer a técnica única é uma das características que torna o Kali uma arte flexível, perigosa e versátil, ao apresentar técnicas para todos tipos de situações, e simplicidade, ao depurar técnicas ineficientes e oferecer apenas o que é absolutamente essencial.
O ponto culminante desta história é quando o rajá (líder tribal) Lapu-lapu matou pessoalmente o invasor Fernando Magalhães (o que para o ocidente é um conquistador, para o conquistado é um invasor). Usando uma estratégia simples: Lapu-lapu esperou a maré baixar, para que os barcos não pudessem usar seus canhões, e assim, encontrando com Magalhães em uma praia, arrancou sua vida, levando sua cabeça nas mãos para o povo filipino apreciar.

  • HISTÓRIA DO KALI SILAT
Como acontece com muitas artes marciais, a história do KALI (Eskrima) é cercada de lendas, tornando difícil traçar seus fatos. E no caso da Eskrima, isto é especialmente verdade.
Por ser de domínio público, a maior parte de seus praticantes não possuía escolaridade para fazer uma história escrita, ou seja, boa parte da história era transmitida de forma falada.
A confusão aumenta mais ainda pelo fato de existirem diversos sistemas diferentes de luta chamados pelo mesmo nome: Eskrima (ou Arnis de Mano). A explicação mais comumente aceita para a origem da Eskrima é a de que se trata de um conjunto de sistemas de lutas, utilizados por cada tribo filipina para lutar e se proteger umas das outras.
No entanto, registros históricos contam que quando os conquistadores espanhóis chegaram ao arquipélago das Filipinas, algumas tribos os combateram, usando armas e técnicas nativas. Fernão de Magalhães, em particular, foi morto na Batalha de Mactan, em 1521, pelas forças do chefe tribal de Mactan Lapu-Lapu. Diferente do que se promove por eskrimadores, ele foi morto por uma flecha. A partir desse ponto, há uma divergência com relação à história da Eskrima. Nesse período histórico, os espanhóis eram experientes conquistadores, e possuíam seus próprios sistemas de luta, sem contar superioridade bélica e metalúrgica. O grau em que isto afetou a prática das artes de luta nativas é uma questão para ser debatida, mas, muito possivelmente, parece que os filipinos tomaram emprestado algumas técnicas, descartando as que não tinham tanta utilidade (pelo menos os sobreviventes). Existe, contudo, dúvidas se a esgrima espanhola realmente influenciou a Eskrima como arte marcial.
Parece haver uma certa relação entre as artes marciais das Filipinas e da Indonésia. Um exemplo disso é o sistema de Eskrima Kali-Silat. “Kali” - palavra de origem filipina e “Silat” - palavra de origem indonésia. Muitos realmente acreditam que os sistemas de luta filipinos tem suas raízes históricas em artes marciais indonésias, que por sua vez foram influenciadas pelas artes chineses, como é o caso do Kun Tao (literalmente “caminho do punho”), que tem suas raízes vinculadas ao Ch’uan Fa (palavra genérica para o que é conhecido no Ocidente como “Kung Fu”). Outros sistemas com movimentos similares aos das artes filipinas também têm suas raízes no Ch’uan Fa. Existe, inclusive, relatos de formas com dois bastões em Ch’uan Fa e Tai Chi. Essas influências chinesas, contudo, não têm ligação direta com os traços sócio-político-culturais das Filipinas dos dias de hoje.
Outros acreditam que, por serem as FMA (Filipino Martial Arts) baseadas em armas, suas raízes e desenvolvimento foram independentes da maioria dos sistemas de luta desarmados. Na verdade, é dito que as inevitáveis similaridades são devido aos tipos de armas utilizados tanto nas artes marciais filipinas, quanto indonésias, quanto chinesas. Alguns exercícios, ou movimentos de mão, similares aos das artes chinesas e indonésias, segundo alguns grupos de eskrima, só foram introduzidos recentemente, o que é menos aparente em sistemas mais tradicionais.
Apesar da turbulência e da polêmica que cercam a história da Eskrima, o ambiente das Filipinas permitiu que essa arte se desenvolvesse para se tornar uma eficiente arte marcial. Enquanto em sistemas tradicionais a forma de ensino mais comum de transmissão dessa arte fosse informalmente entre as gerações de uma tribo, sistemas mais modernos criaram um método mais simples e fácil de aprendizado. A despeito da metodologia de ensino, essas artes são consideradas tão eficientes, e tão fáceis de aprender com a prática, que os militares dos Estados Unidos a utilizam em diversas de suas divisões, particularmente para grupos como os fuzileiros navais (Navy SEAL), forças especiais do exército, e Força Delta (Delta Force). Muitos desses grupos de operações especiais esteve baseado nas Filipinas por algum período durante a Segunda Grande Guerra - período este quando estas artes marciais se tornaram notórias para o alto escalão do exército americano.

  • TRADIÇÃO
O Kali é uma Arte Marcial Filipina que prioriza o treino de luta com armas (principalmente bastão, espada e Faca), e também ensinam habilidades de luta à mão vazia, que são essenciais num combate em que seu oponente esteja armado e você desarmado. Eskrima e Arnis estão entre os muitos termos utilizados nas Filipinas para se referir a esta arte.
O nome Kali, apesar de ser bastante empregado nos Estados Unidos e na Europa, é raramente utilizado nas Filipinas, e em muitos casos é uma palavra desconhecida. No entanto, devido à popularidade desse termo fora das Filipinas, e à influência de praticantes estrangeiros, o termo Kali está cada vez mais sendo reconhecido e aceito nas Filipinas. O termo Kali, utilizado nas Filipinas, significa espada. É comum o erro de achar que kalis e kali são sinônimos ou derivados (nota: o “s” ao final de uma palavra não é usado nas línguas e dialetos filipinos para indicar plural). Enfim, em qualquer que seja o caso, Eskrima, Arnis, Arnis de Mano, Kali e FMA referenciam a uma mesma família de artes marciais filipinas baseadas em treino com armas.
O ensino das técnicas básicas em FMA é tradicionalmente simplificado. Com um tempo limitado para ensinar, somente as técnicas que se provaram eficazes em batalha e que podiam ser ensinadas em massa sobreviveram ao tempo. Isto permitiu que habitantes de vilas, que geralmente não eram soldados, se protegessem de outras vilas, bem como de invasores estrangeiros. A filosofia da simplicidade persiste até hoje, e é a base das Artes Marciais Filipinas.
Devido a essa metodologia, as FMA são erroneamente consideradas artes de luta “simples”. No entanto, esta simplicidade refere-se somente a sua sistemática, não a sua eficácia. Ao contrário, por trás dessas técnicas básicas, reside uma estrutura bastante complexa e refinada de técnicas, as quais leva-se anos para dominar completamente.
Existem muitos sistemas diferentes de Eskrima, muitos dos quais remetem às origens de uma tribo ou região. Alguns dos mais conhecidos estilos nas Filipinas são: São Miguel Eskrima, Doce Pares, Balintawak, Modern Arnis, Kalis Illustrisimo/Bakbakan, e Black Eagle Eskrima. Nos Estados Unidos os mais populares são: Sayoc Kali, Serrada Escrima, Lameco Eskrima, Dog Brothers Martial Art, pekiti-tirsia, e SinaTirsiaWali Kali silat, hoje liderado pelo Mestre P. Greg Alland. No Brasil, o Arnis Maharlika é ensinado pelo Punong Guro Herbert “Dada” Inocalla, que em conjunto com seu irmão Datu Shishir Inocalla, desenvolve um trabalho de resgate e utilização do Arnis como terapia marcial filipina.
Praticantes dessas artes são notadamente reconhecidos por sua habilidade em lutar com armas ou desarmados intercaladamente. A maior parte dos sistemas de Eskrima incluem lutas com uma grande variedade de armas, combates em pé (panantukan, pananjakman, suntukan, sikaran, tadyakan/tadiyakan), chaves e projeções (dumog), e quaisquer outras técnicas necessárias para complementar o treino de um guerreiro nos velhos tempos das lutas tribais. Talvez, o único grande campo ao qual não foi dada a devida atenção, tanto no passado, quanto atualmente, seja o das lutas em cooperação. Existia um sistema Filipino de primeiros socorros, cura e medicina herbal que era tradicionalmente ensinado paralelamente à Eskrima, mas isso foi sumindo com o tempo.
Na maioria dos sistemas, técnicas armadas e desarmadas são desenvolvidas paralelamente, por meio de um sistema de treinamento projetado para desenvolver seus aspectos comuns. As variações mais comuns são: bastão simples (solo baston), dois bastões (double baston), espada e faca (espada y daga). Alguns sistemas são conhecidos por se especializarem em outras armas, como o chicote e o cajado. Além de todas as armas já citadas, existe uma que também é bastante utilizada. Trata-se do Canivete "borboleta" (Butterfly), um tipo de faca muito peculiar, que passou a ser característico da Eskrima moderna.
O Rattan, madeira derivada do bambu, muito facilmente encontrado nas Filipinas, é o material mais utilizado na fabricação de bastões e varas de treino. São resistentes e têm boa durabilidade, leves, e com boa resistência ao fogo. São quebrados somente sob situações extremas, e não soltam lascas como outras madeiras, sendo assim ferramentas seguras de treino. Este aspecto também os tornam úteis na defesa contra lâminas. Kamagong (Ironwood) é um material utilizado em menor escala, mas não para sparring, uma vez que é denso o suficiente para causar grandes danos aos praticantes.
Tradicionalmente, o sparring não inclui contato com o corpo. Para treinos com contato, recomenda-se o uso de equipamento de segurança, dado o grau de dano que um ataque com arma (bastão, cajado, etc) pode causar.
Eskrimador ou kalista (como alguns praticantes costumam se referir a si mesmos) é o praticante de eskrima, enquanto Arnisador é o termo utilizado para se referir a praticantes da variante Arnis.

  • HISTÓRIA DO KALI SILAT EM MINAS GERAIS
LAKAN GURO Alberto Guerra
Coordenador do Kali-Silat em MG



A história do Kali em MG se confunde com a introdução do Kombato (sistema de defesa pessoal e segurança), pois no ano de 1999, Fabiano Franklin foi ao Rio de Janeiro para treinar e aprender as técnicas do Kombato com o Mestre Paulo Albuquerque. Após intenso treinamento também lhe foi ensinado algumas técnicas da arte marcial Kali-Silat, arte esta que tem várias técnicas inseridas no Kombato. O Kombato chegou em MG com uma visão totalmente diferente das outras modalidades de defesa pessoal, pois trazia o treinamento o mais próximo possível da realidade, incluindo treinamento com bastões e facas (técnicas absorvidas do Kali-Silat, pois Mestre Paulo Albuquerque é o mais graduado em Kali Silat do Brasil, além de ser o mentor do Kombato).
Retornando para Belo Horizonte no ano 2000, o já agora graduado como Instrutor, Fabiano Franklin, iniciou aulas na Polícia Federal de BH e também em uma outra turma mista de alunos civis e militares, já com aulas de Kali-Silat paralelas as aulas de Kombato. Muitas vezes as aulas eram mistas (parte de Kombato e de Kali). Neste mesmo ano 2000, ocorreu o 1º curso de Kali-Silat em BH, ministrado por Mestre Paulo Albuquerque, apenas aos alunos do Instrutor Fabiano Franklin que já faziam Kombato, além de ser o 1º CURSO DE COMBATE COM FACAS. Neste curso as técnicas do Kali foram desenvolvidas pelo Mestre Paulo Albuquerque e estava lançada a semente do Kali-Silat em Minas Gerais.
Em 2004 Alberto Guerra (aluno do Instrutor Fabiano Franklin desde a vinda do Kombato para MG), já como Monitor de Kombato, assume a Coordenação do Kombato e do Kali em MG. Desde então o Kali-Silat tem sido difundido através de diversos cursos e seminários que ocorrem em BH.
Além do Mestre Paulo Albuquerque, tivemos a honra de ter cursos do Kali ministrados por: Professor Richard Clarke, Professor Vitor Mattoso, Instrutor Lucas Sada. Excelentes cursos de Kali foram ministrados em BH tais como: Hawakan (bastão Tonfa), Yantok (bastão filipino), Sinawalli (técnicas com 2 bastões), Balisong (faca filipina), 17 cortes letais Visayas, combate com facas, além de diversos seminários regionais.
O Coordenador Alberto Guerra junto com o Mestre Paulo Albuquerque trouxeram o Kali como modalidade desportiva, introduzindo Torneios de Combate com Bastões (Laban com 1 ou 2 bastões), além de Torneio de demonstração do uso das armas filipinas (Carenza), todos realizados com absoluto sucesso.
Hoje o Kali-Silat no Estado de Minas Gerais é ensinado nas cidades de Belo Horizonte (LAKAN GURO Alberto Guerra) e Montes Claros (LAKAN GURO Aluísio Cruz). O Mestre Paulo Albuquerque, aluno e discípulo direto do Grande Mestre (TUHON) Greg Alland é quem repassa conhecimentos e supervisiona as atividades do Kali em âmbito nacional, além de manter a equipe mineira sempre afinada nas técnicas desta arte filipina.
Em 2007 Minas Gerais também foi representada no Seminário Internacional de Kali no Rio de Janeiro, através do Professor Alberto Guerra. Em 2008 tivemos vários representantes mineiros durante o Seminário Internacional de Kali-Silat, com a presença do Grande Mestre Greg Alland (USA), Mestre Paulo Albuquerque (Brasil) e Mestre Dennis O’Campo (Filipinas), o que foi o maior evento de Kali em 2008 na América do Sul.
 
  • AULAS PARTICULARES
O treinamento com a utilização das armas do KALI (bastões primeiramente) pode ser desenvolvido de forma muito rápida e segura.
Através de aulas particulares, no conforto do seu lar, no clube, ou mesmo na própria academia, você; terá um professor de Kali com a atenção dirigida para as suas necessidades de aprendizado. E, nas aulas particulares, você aprende de 4 a 8 vezes mais rapidamente do que em aulas coletivas, na academia.Resumindo, em apenas 1 ano de treinamento você aprende, em média, o equivalente ao que aprenderia em 6 anos, frequentando academias. Para seu conhecimento, os nossos planos de aulas particulares incluem visitas mensais a uma academia, para efetuar treinamentos coletivos. Temos instrutores em diversos estados.

  • PERGUNTAS FREQUENTES
O QUE SIGNIFICA O SÍMBOLO DO KALI SILAT BRASIL?
É um símbolo complexo, com muitas interpretações. Mas contém alguns conceitos ocultos. “Crossada”, “Banta Kamae” e “Anting-Anting” e “Gunas”. Nas aulas, estes conceitos serão melhor explicados – e principalmente vivenciados.


QUAL O SISTEMA DE GRADUAÇÃO?
Disipulo (Discípulo), tagpagsanay (Monitor), tagpagturo (Instrutor), Guro (Professor), MasGuro (Mestre), Punong Guro (Chefe dos Instrutores/Professores de uma região).
O termo Lakan Guro significa que o praticante é professor faixa preta.


QUE ARMAS APRENDEMOS NO KALI?
De fato, aprende-se a lidar com QUALQUER tipo de arma de mão pois, através dos conceitos assimilados, o praticante adapta as suas técnicas às armas em questão, mesmo armas corporais, como mãos e cotovelos. No Sílabus, aprende-se inicialmente: Solo Baston, Daga, etc. etc. etc.


HÁ COMBATE DESARMADO NO KALI?
As técnicas de mão eram usadas sempre que os guerreiros tribais filipinos ficavam desarmados. São adaptações das técnicas com armas. “Mano y Mano” é combate desarmado, “Trankadas” são técnicas de chaves, “Panantukan” é a etapa de Boxe (sem regras), e daí por diante.


QUANTO TEMPO DE TREINAMENTO ATÉ ATINGIR O GRAU DE GURO?
Não existe um tempo definido, mas sim metas a serem alcançadas. Quando o aluno alcança aquela meta, é graduado. Dessa forma, pode-se levar apenas alguns meses para se graduar Guro – ou anos. O esforço pessoal é que vai definir o tempo.


QUEM PODE PRATICAR KALI?
Em virtude de não precisar, nem depender, de flexibilidade ou de força, como muitas artes marciais, pode ser praticado pelas mais diferentes pessoas. Temos alunos de 8 anos e de 70 anos em nossa Organização. Temos, inclusive, pessoas com deficiências físicas sérias, mas extremamente capazes de se defender, já que usamos de bengalas a outros objetos tais como armas. Não temos nenhum tipo de preconceito e, relação a raça, credo ou sexo.


COMO O KALI PODERIA ME AJUDAR NA MINHA OUTRA LUTA?
Nos Estados Unidos, é muito comum que praticantes de outras artes marciais procurem o Kali para preencher algumas lacunas. O Kali desenvolveu socos, chutes, defesas, técnicas chão e armas. Com esse repertório rico, um praticante de qualquer luta sai enriquecido. Principalmente depois de conhecer as estratégias e conceitos espetaculares do Kali.


AS BASES SÃO DIFERENTES DA MINHA OUTRA LUTA?
Tradicionalmente, o Kali não se utiliza de bases rígidas como artes marciais japonesas, por exemplo. O praticante pode utilizar qualquer base. Entretanto, geralmente se utilizam bases que permitam um rápido deslocamento.


Fonte: MASGURO Paulo Albuquerque, Punong Guro do Kali STW na América Latina